O mercado imobiliário no combate a dengue
Nos últimos anos houve redução no número de casos de dengue, mas esse cenário pode mudar, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Outubro e novembro apresentaram maior índice de infestação da água. Historicamente, essa conjuntura aliada ao período de chuvas e as altas temperaturas, resulta em epidemia de dengue no próximo ano. Para combater o avanço da doença, o Ministério Público e a SMS firmaram parceria com o Creci de Goiás e as demais entidades do mercado imobiliário.
“A parceria visa facilitar o acesso dos agentes comunitários às casas que estão fechadas para alugar ou vender, e ainda, realizar um trabalho preventivo por parte dos corretores de imóveis e imobiliárias juntos aos seus clientes”, explicou a superintendente de Vigilância em Sáude, Flúvia Amorim.
Segundo a superintendente, dos 662 mil imóveis em Goiânia, mais de 4 mil estão fechados e sob administração das imobiliárias. “As casas fechadas são verdadeiras maternidades de mosquito”, ressaltou.
“O Creci está engajado e nós vamos fazer esse trabalho perene de envolvimento com as imobiliárias”, enfatizou o vice-presidente do Conselho, Eduardo Britto. Para ele, além da campanha preventiva, é necessário que as empresas informem aos proprietários sobre a multa que pode incidir nos imóveis em que forem constatados foco de dengue, que varia de 2 a 20 mil reais.
Para combater o mosquito, que também é transmissor de outras doenças como a Zika e Chikungunya, é indispensável manutenção frequente nos imóveis, com limpeza de piscinas e calhas, colocar telas em ralos, vedar vasos sanitários, entre outras medidas.
No momento, o vírus de maior circulação no município é do tipo 2, o mais virulento e de maior gravidade para idosos e crianças. As denúncias sobre focos de dengue podem ser realizadas pelo aplicativo ‘Goiânia contra o Aedes’, no site da Prefeitura ou pelos telefones (62) 3524-3113 e (62) 3524-1637.
Assessoria de comunicação do Creci de Goiás